De acordo com o economista-chefe da Ryo Asset, Gabriel Leal de Barros, o salário mínimo deve subir de R$ 1.320 para R$ 1.412 em 2024. O aumento representa uma alta de 6,97%, ou R$ 92,00.
O cálculo foi feito com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que acumulou uma taxa de 3,85% em 12 meses até novembro. O reajuste é feito com base na inflação do ano anterior, somada à variação do PIB (Produto Interno Bruto) do ano anterior.
O aumento do salário-mínimo é importante para a economia brasileira, pois impacta diretamente o poder de compra da população. Com um salário-mínimo mais alto, as pessoas têm mais condições de consumir, o que estimula o crescimento econômico.
O novo cálculo do salário-mínimo, aprovado em agosto de 2023, leva em consideração a inflação do ano anterior, medida pelo INPC, até novembro, e a variação do PIB do ano anterior ao anterior. No caso de 2024, o ano de referência é 2022, quando o PIB subiu 3%.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 previa um salário-mínimo de R$ 1.421. No entanto, o valor efetivo será de R$ 1.412, R$ 9 menor. A diferença se deve à trajetória mais baixa da inflação medida pelo INPC.
O economista-chefe da Ryo Asset, Gabriel Leal de Barros, estima que o aumento do salário mínimo de R$ 1.320 para R$ 1.412 em 2024 vai aumentar os gastos públicos em R$ 37 bilhões. O acréscimo se deve aos itens que são indexados ao salário mínimo, como aposentadorias e pensões, benefícios sociais e contratos de trabalho.