O lateral-direito brasileiro Daniel Alves, que está preso desde janeiro sob acusação de agressão sexual, teve seu quarto pedido de liberdade provisória negado pelo Tribunal de Barcelona.
O juiz responsável pelo caso, Joaquim Bosch, considerou que “a medida cautelar de prisão provisória é necessária para evitar o risco de fuga”, já que o julgamento se aproxima. O processo está previsto para acontecer entre o fim de 2023 e o início de 2024.
Daniel Alves, que já havia admitido ter relações sexuais com a vítima, mas assegurou que elas foram consensuais, mudou de advogado. Cristóbal Martell, que era seu defensor, abandonou o caso por acreditar que o resultado não será positivo.
A nova advogada do jogador é Inés Guardiola, uma jovem de 35 anos especialista em violência sexual.
A defesa de Daniel Alves argumenta que ele não é um risco para a sociedade e que não há provas de que ele tenha cometido o crime. A acusação, por sua vez, afirma que o jogador é um perigo para a vítima e que pode fugir do país. O julgamento de Daniel Alves será um dos mais esperados da Espanha em 2024.